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Tecnologia, confiança e atendimento: o novo tripé do mercado pet e o papel dos distribuidores

  • Foto do escritor: ANDIPET
    ANDIPET
  • 19 de mai.
  • 3 min de leitura

O Brasil é, hoje, o terceiro maior mercado pet do mundo, tanto em faturamento quanto em população de animais de estimação. Esse protagonismo exige mais do que produtos de qualidade ou boas condições comerciais. Exige uma nova postura diante do mercado.


Recentemente, o CEO da Clínica Leal listou, em entrevista ao portal Terra, as principais tendências para os profissionais do setor: equilibrar tecnologia, atendimento humanizado e comunicação que gere confiança.


A ANDIPET reforça que essa análise é também um alerta para os distribuidores, que desempenham um papel vital nesse ecossistema e precisam se alinhar às novas exigências do mercado.


A mudança já começou: o que os tutores esperam das marcas (e do canal de distribuição)


Segundo o levantamento citado na matéria, o novo perfil do consumidor pet está mais exigente, conectado e informado. Ele não quer apenas um produto — ele busca:


  • Empresas com posicionamento claro;

  • Atendimento que respeite o vínculo emocional com o animal;

  • Tecnologia como facilitadora, não como barreira;

  • Relacionamento contínuo, e não apenas uma transação.


Esse novo comportamento não impacta apenas o lojista ou o veterinário. Ele chega até o distribuidor, que precisa entender como influenciar a jornada de compra, mesmo sem contato direto com o consumidor final.


O papel do distribuidor no novo mercado pet


Distribuidores sempre foram o elo entre a indústria e o varejo. Mas, em um mercado mais competitivo e digital, não basta entregar — é preciso contribuir.


1. Tecnologia: mais do que automação, é sobre experiência

Não é mais opcional ter:

  • Catálogo digital atualizado;

  • Ferramentas de pedido simplificadas;

  • Comunicação ativa com lojistas por canais digitais;

  • CRM para gestão de relacionamento;

  • Logística com rastreio e agendamento.

O lojista espera o mesmo nível de tecnologia que oferece ao cliente dele. Isso significa que o distribuidor precisa evoluir junto.


2. Atendimento humanizado: entender a dor de quem compra

Cada pet shop ou clínica tem desafios diferentes. Entender isso é o primeiro passo para um atendimento consultivo:

  • Qual o perfil do cliente final daquele ponto de venda?

  • Quais produtos têm melhor giro ali?

  • Há espaço para kits, vitrines sazonais ou campanhas de incentivo?

Distribuidores que agem com empatia e conhecimento local criam conexão e fidelidade.


3. Comunicação que gera confiança: o branding do distribuidor

O lojista quer comprar de quem entende do mercado. De quem está presente. De quem não some após a entrega.

Para isso, o distribuidor precisa cuidar da sua marca:

  • Ter presença digital ativa (Instagram, site, Google Meu Negócio);

  • Compartilhar conteúdo que eduque e inspire o varejo;

  • Aparecer em feiras, eventos e ações de relacionamento;

  • Mostrar bastidores, estrutura e equipe com autenticidade.

Confiança se constrói com consistência. E o branding é o pilar invisível por trás de toda negociação de longo prazo.


O que CEOs do setor pet têm apontado como tendências inegociáveis


Diversas lideranças do mercado já vêm batendo na mesma tecla. Veja alguns pontos em comum nas falas de executivos do setor:


  • Adoção de ferramentas digitais para gestão, vendas e atendimento;

  • Uso de dados para decisões comerciais (sell-in e sell-out);

  • Busca por distribuidores parceiros e não apenas fornecedores;

  • Valorização de marcas com causa, identidade e posicionamento claro;

  • Demanda por treinamentos, suporte e relacionamento contínuo.


Essas falas reforçam: o distribuidor que não se posicionar como parceiro estratégico tende a ser substituído por outros canais mais ágeis, integrados e conectados com o novo comportamento do mercado.


Como os distribuidores podem se preparar?

A ANDIPET elenca quatro movimentos práticos que distribuidores podem adotar para acompanhar as tendências do setor:


  1. Digitalização internaInvista em sistemas de gestão, catálogo digital, atendimento automatizado e rastreamento de pedidos.

  2. Presença digital ativaCrie conteúdo útil para pet shops e clínicas. Dicas de venda, sugestões de mix, insights de mercado. Isso fortalece sua autoridade.

  3. Capacitação da equipe comercialVendedores precisam ser consultores. Treine sua equipe para entender o negócio do cliente, não apenas vender produtos.

  4. Parceria com marcas que compartilham propósitoTrabalhe com fornecedores que também estejam comprometidos com qualidade, inovação e propósito. Isso eleva o padrão da sua distribuidora.


Conclusão


As falas de CEOs e especialistas do setor pet convergem para um ponto claro: quem não entender que tecnologia, confiança e atendimento caminham juntos, vai ficar para trás.


O distribuidor, como elo estratégico da cadeia, não pode apenas acompanhar essa mudança — ele precisa liderá-la. E isso começa com presença, posicionamento e proximidade.


A ANDIPET segue apoiando esse movimento, conectando distribuidores ao futuro do setor pet.



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